O Centro Informático da Comunidade CEDEAO (CIC) foi criado na sequência da Decisão C/DEC.2/6/86 do Conselho de Ministros da CEDEAO, em julho de 1986. Como um centro de serviços das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para as instituições, programas e projetos da Comunidade, nos Estados membros, o CIC foi criado com um mandato e missão regionais para servir como o prenúncio da mudança e introdutor de métodos modernos de gestão na cultura de trabalho das instituições dos Estados-Membros e da Comunidade.

Mais uma vez o CIC foi criado para ser um Centro de serviço para a Comunidade, em particular no que diz respeito à formação, orientação, direção e prestação de assistência técnica, requerida pelos Estados-Membros, para abraçar o uso da tecnologia informática nos seus processos de trabalho.

Assim, entre os primeiros de alguns compromissos da CIC figurava o apoio prestado pelo Centro na implantação do software ASYCUDA pelas administrações aduaneiras na região. A implementação do ASYCUDA tinha um propósito em três frentes:

• Gravação e organização de dados do comércio externo e estatísticas a nível nacional, regional e externo, para fins de planeamento, tanto a nível nacional como regional;
• Criação de uma base para o cálculo dos pagamentos compensatórios devidos pelos Estados-Membros, como resultado da implementação do Sistema de Liberalização do Comércio na CEDEAO; e
• Ajudar a terminar fugas nas receitas aduaneiras que constituem cerca de 65% da receita fiscal do governo e, assim, melhorar as economias dos Estados-Membros individuais e a economia regional no seu todo.

Portanto, o foco de melhoria da economia manteve o impulsionar do CIC e continua a sustentar algumas das suas atividades até à data. Entre estas está o projeto de interligação alfandegário ALISA – o projeto de facilitação do comércio, destinado a permitir dados e troca de informações entre as administrações aduaneiras e todas as partes interessadas envolvidas no comércio e logísticas comerciais.

No entanto, em consonância com o seu mandato, o Centro não deixou de abordar outras questões de modernização e iniciou programas e projetos e prosseguiu discussões com os Estados-Membros e peritos internacionais nos seguintes setores:

• e-products e services que utilizam e-learning como orientador;
• A lista de produtos e serviços na Internet, com possibilidade para os operadores económicos oferecerem ou fazerem exigências relativas aos produtos e / ou serviços – software ECOBIZ e interface web;
• A interligação de todas as instituições regionais e ministérios afins dos Estados membros numa rede regional de negócios da Comunidade – a rede de banda alargada da CEDEAO (ECOWAN), entre outros.

Esta inclinação é um esforço determinado para colmatar o fosso digital através de vários canais de desenvolvimento, especialmente um dos quais está capitalizando e envolvendo a juventude e-experiente e apaixonada pelas TIC, na região, para fornecer competências às escolas, faculdades e universidades como um trampolim para o lançamento de e-empreendedorismo na região.

A CIC foi transferida para Abuja em setembro de 2007. Enquanto isso, seus projetos têm-se expandido e levado a dimensões mais regionais entre as quais:

• O lançamento iminente do Centro de Excelência para Automação e Desenvolvimento do Comércio;
• A criação do Centro de Excelência para o Desenvolvimento das Competências dos Artesãos; e
• A criação da Agência de e-Services.

AGYEMAN DUAH Osei Tutu – Director CCC